DIMETILTRIPTAMINA
Toxicinética
Vias de administração
A DMT pode ser administrada oralmente, intravenosamente ou por inalação. (5)
(6)
(6)
Dose e Duração do efeito
As doses usadas na administração intravenosa são geralmente de 0,1-0,4 mg/kg e quando fumada ou inalada as doses típicas variam entre os 40-50 mg, podendo a dose chegar a valores mais elevados como 100 mg. (2)
Metabolismo e excreção
Quando a DMT é administrada oralmente é principalmente metabolizada pela MAO A, conduzindo à formação de ácido indolo-acético (IAA). Por este motivo, não é encontrada na urina, estando presentes essencialmente os metabolitos dependentes da MAO, sendo o ácido indolo-acético (IAA) o composto maioritário (97%). (2)
Contudo, a desaminação oxidativa pela MAO A não é a única via metabólica existente em humanos. A N-oxidação, N-desmetilação e ciclização são vias metabólicas alternativas, as quais dão origem a metabolitos minoritários tais como, N-óxido-DMT (DMT-NO), N-metiltriptamina (NMT), 2-metil-1,2,3,4-tetrahidro-beta-carbolina (2-MTHBC) e 1,2,3,4-tetrahidro-beta-carbolina (THBC). (7,8)
Quando a DMT é administrada juntamente com β-carbolinas, como no Ayahuasca, exibe propriedades psicoativas e <1 % da DMT é excretada inalterada na urina. (7,8) Similar ao que é observado com a ingestão de Ayahuasca, a DMT fumada exibe efeitos psicoativos, sendo apenas 10% do composto não metabolizado encontrado na urina, assim como 63 % IAA e 28 % DMT-NO. (8)
2. Carbonaro, T. M., Gatch, M. B. (2016) “Neuropharmacology of N, N-dimethyltryptamine”. Brain Research Bulletin.
5. Tittarelli, R., Mannocchi, G., Pantano, F., Romolo, F. S. (2015) “Recreational use, analysis and toxicity of tryptamines” Current neuropharmacology,13(1): 26-46.
6. Brierley, D. I., Davidson, C. (2012) ”Developments in harmine pharmacology - Implications for ayahuasca use and drug-dependence treatment”. Progress in neuro-psychopharmacology and biological psychiatry, 39(2): 263-272.
7. Riba, J., et al. (2012) “Metabolism and disposition of N, N‐dimethyltryptamine and harmala alkaloids after oral administration of ayahuasca”. Drug testing and analysis, 4(7-8):610-616.
8. Araújo, A. M., et al. (2015) “The hallucinogenic world of tryptamines: an updated review”. Archives of toxicology, 89(8):1151-1173.